segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Monotrilho verde para a zona leste

27/02/2012 - Diário do Comércio

O projeto paisagístico sob o monotrilho prevê corredores verdes, com ciclovia e bicicletários nas estações

Por André de Almeida

O prolongamento da Linha 2 – Verde do Metrô, que ligará a Vila Prudente à Cidade Tiradentes, em sistema de monotrilho, levará um ganho ambiental para a zona leste  da cidade em forma de milhares de árvores. As mudas serão plantadas ao longo da futura via. Técnicos do Metrô já cadastraram as espécies existentes no trecho entre a Vila Prudente e São Mateus. No total serão plantadas aproximadamente 12 mil mudas, cujas espécies serão definidas posteriormente. O cadastramento arbóreo do trecho entre São Mateus e Cidade Tiradentes deve começar  logo.

O projeto de paisagismo, além do plantio de árvores, inclui a criação de um parque linear de 20 mil metros quadrados entre as estações Vila Prudente e Tamanduateí, acompanhando o traçado do monotrilho. De acordo com  o coordenador de qualidade e meio ambiente das obras do monotrilho, Noel João Mendes Cossa, grande parte das mudas decorrentes da compensação ambiental será plantada na área de preservação do futuro Pátio Oratório, junto à estação de mesmo nome, onde os trens ficarão estacionados. Na área, de  quase 90 mil metros que passa por  terraplanagem, há  capacidade para  28 trens.

Cronograma – A construção do monotrilho, orçado em R$ 4,9 bilhões, foi dividida em três trechos. O primeiro, com  2,9 quilômetros e inauguração prevista para 2013, está em fase de implantação e tem  duas estações: Vila Prudente e Oratório, além do Pátio Oratório. O segundo trecho, até São Mateus, terá 10,1 quilômetros e oito estações e deve entrar em operação em 2014. O  trecho final, entre São Mateus e Hospital Cidade Tiradentes, terá sete estações e 11,4 quilômetros. A abertura está prevista para 2016.

A opção do Metrô pelo monotrilho, de acordo com o diretor presidente da companhia, Sérgio Avelleda, levou em consideração, entre outros fatores, o  menor tempo de implantação deste sistema, quando comparado ao  metrô convencional, e o atendimento pleno da demanda, pois haverá capacidade de  transporte de 48 mil passageiros/hora. "A implantação privilegia o canteiro central de avenidas, a uma altura entre 12 e 15 metros, minimizando a necessidade de desapropriações", disse.

Com velocidade semelhante à do metrô convencional, o monotrilho é movido a energia elétrica, não polui e tem  ruído operacional reduzido, já que roda sobre pneus. Ao todo, serão 54 trens, com sete carros cada. Quando estiver em operação, o percurso entre Cidade Tiradentes e Vila Prudente, que hoje leva mais de duas horas,  passará a ser feito em 50 minutos.

Paisagismo – O projeto paisagístico sob o monotrilho prevê corredores verdes, com ciclovia e bicicletários nas estações. Como os trilhos ficarão  12 a 15 metros acima do chão, a cada três metros  serão plantadas árvores que podem atingir de seis a oito metros de altura. "O  corredor ganhará uma percepção de alameda. A permeabilidade do solo irá melhorar, assim como a  qualidade do ar", afirmou Ivan Piccoli, coordenador de arquitetura, paisagismo e urbanização do Metrô.

O manejo das árvores nas  áreas do  monotrilho está adiantado. As  espécies estão sendo removidas por meio de corte ou de transplante. As primeiras mudas já começaram a ser plantadas em ruas próximas ao canteiro de obras, conforme projeto de compensação ambiental. No trecho 1, de Vila Prudente à futura estação Oratório, foram cadastradas 1,2 mil árvores. Dessas, 258 foram preservadas. Serão plantadas nesse trecho, como compensação, mais de 6,4 mil mudas.

Já no trecho 2, até São Mateus, foram cadastradas 1,7 mil árvores, das quais 761 serão preservadas. Como compensação ambiental, serão plantadas 5,6 mil mudas. "Ao final da obra, a região terá quase cinco vezes mais árvores do que tem hoje", destacou Piccoli.

Importância – Na opinião do superintendente da Distrital Mooca da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Júlio César Olivieri, o monotrilho, o primeiro a ser implantado no País, atrairá muita  gente. "As pessoas virão conhecê-lo e descobrirão o  potencial da região, podendo trazer novos investimentos para a área. O comércio próximo das futuras estações também se desenvolverá".

"A obra é, de certa forma, feia e prejudicial urbanisticamente à região, mas acredito que só trará benefícios para a população", disse Olivieri, que também é arquiteto. "É um meio de transporte rápido, barato, que acarretará poucas desapropriações e quase nenhum impacto ambiental, e com custo 90% menor em comparação a uma obra do metrô convencional."

Conheça o novo monotrilho que será fabricado pela Bombardier para o Metrô de SP

26/02/2012 - Diário da CPTM


As enormes vantagens da nova tecnologia de Monotrilho de Alta Capacidade INNOVIA 300 são reconhecidas pelos especialistas que propõem a Bombardier para o galardão de melhor fabricante do ano de veículos de passageiros.

Conforme anunciado pela Revista Ferroviária, a escolha da Bombardier levou em consideração o seguinte, “A Bombardier Transportation está investindo fortemente no Brasil em quadro de funcionários, área industrial e tecnologia. Com isso, foi possível trazer para o país produtos/soluções inovadoras e completas como o INNOVIA Monotrilho 300.

O sistema, que será implantado na Linha Expresso Tiradentes, demanda curto prazo de implantação e não requer grande infraestrutura ou obras civis. A extensão da Linha tem 24 km, 17 estações e contará com 54 trens de sete carros. Comparado com os sistemas de Metrô, o INNOVIA Monotrilho 300 demanda a metade do tempo de construção e do investimento.”

Segundo André Guyvarch, Presidente da Bombardier Transportation no Brasil, “Essa nomeação da Bombardier de finalista no Prêmio da Revista Ferroviária nos enche de orgulho, é um sinal do reconhecimento dos nossos esforços por introduzir soluções inovadoras e que acrescentem valor ao desenvolvimento da indústria ferroviária no Brasil.” Guyvarch acrescenta, “ O INNOVIA Monotrilho 300 vai oferecer aos habitantes da zona Leste de São Paulo uma opção moderna e ágil de transporte público que reduzirá para apenas 50 minutos as mais de duas horas gastas atualmente no trajeto entre os bairros da Vila Prudente e Cidade Tiradentes.”

A Mobilidade Inteligente dos Sistemas Totalmente Automatizados INNOVIA 300

A família de sistemas de transporte totalmente automatizados INNOVIA 300, inclui as soluções Monotrilho, Sistema Rápido de Transporte (ART) e Transporte Automático de Passageiros (APM), e oferece a resposta perfeita às necessidades de mobilidade para cidades orientadas para o futuro. Esses sistemas completos de operação automática, sem motorista, são a solução para a emergente mudança no jogo da mobilidade inteligente, transportando centenas de milhares de passageiros aos seus destinos de forma segura, eficiente, confortável e confiável.

Dentre as soluções completas da Bombardier, a mais nova tecnologia é o sistema INNOVIA Monotrilho 300. Sua implementação requer um investimento menor já que não são necessárias grandes infraestruturas ou obras civis, oferece capacidade de transporte até 50.000 passageiros por hora/por direção. Seja transportando visitantes para destinos fora das cidades, ou oferecendo alta capacidade, serviços frequentes para rotas mais densamente usadas das cidades, o INNOVIA Monotrilho 300 garante aos passageiros a experiência da última palavra em modernidade e comodidade em viagem.

INNOVIA Monotrilho 300, equipado com o sistema de operação automática CITYFLO 650, com 24 quilômetros, 17 estações e 54 trens de 7 carros (378 carros) para a Companhia do Metropolitano de São Paulo (CMSP). A nova linha, conhecida de Expresso Monotrilho Leste, funcionará como uma extensão da Linha 2 do Metrô de São Paulo e terá a capacidade máxima de transportar 48.000 passageiros por hora em cada sentido, entre os bairros de Vila Prudente e Cidade Tiradentes. Esse trajeto atualmente dura quase duas horas a ser efetuado e o novo sistema INNOVIA Monotrilho reduzirá a viagem para aproximadamente 50 minutos, beneficiando mais de 500.000 usuários diariamente. A Bombardier é membro de um consórcio liderado pela empreiteira brasileira Queiroz Galvão e que inclui também a Construtora OAS.

O sistema INNOVIA Monotrilho 300 está se tornando a escolha de muitos planejadores urbanos e autoridades de trânsito no mundo. A Bombardier está também executando um contrato de fornecimento de um sistema de 3,6 quilômetros para o prestigioso Distrito Financeiro King Abdullah, em Riad, na Arábia Saudita.

Sobre a Bombardier Transportation no Brasil

A Bombardier investe nesse momento significativamente no Brasil, sendo hoje uma das principais empresas da indústria ferroviária nacional. O plano de investimentos iniciado em 2009 prevê triplicar o número de funcionários, até atingir em 2012 um quadro de 600 pessoas, quadruplicar o seu espaço industrial em Hortolândia, onde além de reforma completa de trens passa a dispor de capacidade de fabricação de Monotrilhos, o que será a primeira planta de produção de Monotrilhos da América do Sul, e instalou, ainda em Hortolândia, um centro de engenharia para melhor apoiar o desenvolvimento da ferrovia no país. Também está sendo significativamente ampliado o número de empresas fornecedoras no Brasil. A Bombardier possui escritórios centrais em São Paulo, uma unidade industrial e um centro de engenharia em Hortolândia, Campinas, e opera ainda em dois centros de manutenção de frotas.

Sobre a Bombardier Transportation
A Bombardier Transportation, líder global em tecnologia ferroviária, oferece o maior portfólio de produtos da indústria ferroviária, fornecendo produtos e serviços inovadores que estabelecem novos padrões em mobilidade sustentável. As tecnologias BOMBARDIER ECO4 – desenvolvidas tomando como base quatro fundamentos, energia, eficiência, economia e ecologia – conservam energia, protegem o meio ambiente e ajudam a melhorar o rendimento total do trem.  A Bombardier Transportation tem sua sede central em Berlín (Alemanha)  e está presente em cerca de 60 países. Conta com uma base instalada de mais de 100.000 veículos ferroviários a circular em todo o mundo.

Sobre a Bombardier

Fabricante líder mundial de soluções inovadoras de transporte, desde aviões regionais e jatos particulares a equipamentos de transporte ferroviário, sistemas e serviços. A Bombardier Inc. é uma corporação global com sede no Canadá, e sua receita no ano fiscal encerrado em 31 de janeiro de 2011 foi de 17.700 milhões de dólares. A companhia negocia suas ações no mercado de valores de Toronto (BBD). As ações da Bombardier são parte integrante dos índices Dow Jones de Sustentabilidade Mundial e da América do Norte.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Metrô ministra palestra sobre o monotrilho

19/02/2012 - Folha VP


O presidente da Companhia, Sérgio Avelleda, comandou a primeira parte da palestra. Ele ressaltou as vantagens do transporte, ainda inédito no Brasil

Por Gerson Rodrigues

Um dia após a vistoria do governador Geraldo Alckmin ao canteiro de obras do monotrilho, a direção da Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô palestrou na noite da terça-feira, dia 14, no auditório da Subprefeitura de Vila Prudente/Sapopemba, sobre o novo sistema de transporte que está sendo implantado ao longo da avenida Anhaia Mello. No evento, voltado para lideranças comunitárias e representantes de entidades civis, foram apresentados ainda os projetos de paisagismo, urbanismo e também de remoção de árvores, ação que sempre causa polêmica entre a comunidade.

O presidente da Companhia, Sérgio Avelleda, comandou a primeira parte da palestra. Ele ressaltou as vantagens do transporte, ainda inédito no Brasil. “Esse sistema possui a mesma qualidade de serviço do metrô convencional, tem baixa emissão de poluentes e ruídos, não ocupa o leito viário, demanda menos desapropriações, tem menor custo de implantação e atende adequadamente a demanda prevista, que, segundo nossos estudos será, em média, de 550 mil passageiros por dia”, explicou. Outro ponto positivo exposto por Avelleda é a redução no tempo das viagens. “Com o monotrilho as pessoas perderão menos tempo para chegar aos seus destinos. Um exemplo é a viagem de Cidade Tiradentes até Vila Prudente. Hoje demora cerca de 90 minutos. Com o monotrilho será reduzida para 40 minutos”, afirmou.

Em seguida foi a vez do coordenador de arquitetura, paisagismo e urbanização do Metrô, Ivan Piccoli, falar sobre o que está sendo projetado para compor os baixos e o entorno da linha do monotrilho. “Sabemos da necessidade de verde desta região e por isso, pensamos em alternativas que aumentarão significativamente o volume ao longo do novo sistema de transporte”, declarou. Entre os anúncios, o que chamou a atenção foi a implantação de corredores verdes e de ciclovias sob toda extensão da linha que vem sendo erguida na Anhaia Mello. “Além disso, todas as estações serão pousadas sobre uma praça que será construída pelo Metrô e qualquer espaço de concreto nos canteiros centrais serão revestidos com verde. Com isso haverá aumento na permeabilidade e a ‘avifauna’ local será valorizada”, completou.

Por fim o engenheiro da gerência de construção do monotrilho, Noel João Mendes Cossa, explicou o processo de manejo arbóreo que vem ocorrendo desde o início da obras. Este processo foi bastante polêmico na área da antiga fábrica das Linhas Correntes, na avenida Oratório, onde está sendo construído um amplo pátio de trens. Didaticamente, Cossa apresentou os trâmites legais que vêm sendo obedecidos pela Companhia nos processos de corte e transplante das árvores. “Estamos seguindo rigorosamente o que foi estabelecido no Termo de Compensação Ambiental junto com a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente. Está tudo catalogado e todas as espécies cortadas serão compensadas na região, que ganhará muito mais verde do que dispõe atualmente”, afirmou. Especificamente sobre a área do pátio de trens, Cossa garantiu que quase todas as árvores cortadas do local serão compensadas ainda dentro do terreno, no espaço onde aconteceu apreservação.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

SP: 6 empresas vão apresentar projeto para linha 18

14/02/2012 - Folha de São Paulo

Seis empresas se credenciaram no governo do Estado para fazer o projeto da linha 18 do metrô, que vai ligar São Paulo à região do ABC.

Elas terão até início de junho para entregar os projetos prontos, apresentando suas sugestões para o modelo de PPP (parceria público-privada) que será feito para a construção da linha, em sistema de monotrilho.

O conselho gestor das PPPs, presidido pelo vice-governador Guilherme Afif Domingos (PSD), não divulgou os grupos interessados no projeto. A Folha apurou que entre as seis empresas estão as empreiteiras Odebrecht e Queiroz Galvão.

A linha 18, com 20 quilômetros de extensão e 18 estações, terá um custo de R$ 2,8 bilhões. A linha deve sair da estação Tamanduateí do metrô e chegar até São Bernardo do Campo, passando por São Caetano do Sul e Santo André. O governo promete a conclusão para 2016.

As construtoras Odebrecht e Queiroz Galvão também estão entre as que apresentaram projeto de modelagem financeira e jurídica para a obra da linha 6-laranja, entre Brasilândia e a estação São Joaquim do metrô, na Liberdade, passando por Pacaembu e Higienópolis.

Das sete credenciadas no fim do ano passado, apenas três apresentaram o projeto. O conselho gestor das PPPs não confirmou os nomes.

Agora, o Metrô vai avaliar os projetos e escolher qual deles será a base para o edital da licitação para a construção da linha. O Metrô também pode optar por aproveitar apenas partes de cada um deles. Não há prazo para a publicação do edital.

A linha, de 13,5 km, deve entrar em operação em 2017.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

SP anuncia mais 4,5 km de obras na extensão da Linha 2

13/02/2012 - Terra

O governo de São Paulo anunciou nesta segunda-feira o início de mais obras de extensão da Linha 2-Verde. O trecho a ser construído tem cerca de 4,5 km e vai da estação Oratório até o cruzamento com a avenida Sapopemba, na região sudeste da capital paulista.

O plano total de extensão da linha prevê a ligação da estação Vila Prudente ao bairro de Cidade Tiradentes, na zona leste - uma extensão de 24,5 km - e tem prazo final de entrega para 2016. O empreendimento é orçado em R$ 4,9 bilhões, incluindo as obras civis, equipamento elétrico e trens. O primeiro trecho, Vila Prudente-Oratório, de 2,9 km, já está em implantação. Posteriormente, a obra seguirá de Oratório a São Mateus, com extensão de 10,1 km e oito estações. O trecho final, de São Mateus a Hospital Cidade Tiradentes, terá sete estações e 11,4 km de extensão.

O anúncio foi feito pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), durante a inspeção das obras da estação e do pátio Oratório, que também fazem parte da extensão da Linha 2-Verde, em monotrilho. Segundo o governo, no dia 10 de janeiro, o Metrô recebeu a Licença Ambiental de Instalação para a construção.

"Nós vamos entregar o ano que vem Oratório: estação e pátio. Aliás, duas estações: estação Vila Prudente e a estação Oratório. Depois, 2014, mais oito estações. Chegaremos a São Mateus. Então, já temos aí 10 estações. E ficam mais sete pra 2016", afirmou Alckmin após a vistoria.

A inauguração do primeiro trecho do monotrilho da Linha 2-Verde, em construção entre Vila Prudente e Oratório, está prevista para 2013. O segundo trecho, até São Mateus, deverá iniciar funcionamento em 2014 e a chegada à Cidade Tiradentes, em 2015. Segundo o governo, quando o monotrilho estiver em operação, os moradores da zona leste poderão ir de Cidade Tiradentes a Vila Prudente em 50 minutos - atualmente, o percurso de transporte público leva cerca de duas horas.

As obras da estação Oratório, que terá 5 mil m² de área construída, tiveram início em abril de 2010. Atualmente, 139 operários executam as lajes da plataforma e mezanino. O governo estima que mais de 9 mil passageiros por dia passem pela estação, que terá dois acessos e um bicicletário com 50 vagas para cada um.

Monotrilho

A ligação entre Vila Prudente e Tiradentes será feita por monotrilho - veículos sobre rodas que circulam em via elevada entre 12 m e 15 m de altura. O Metrô justificou a opção pelo sistema, em detrimento do transporte subterrâneo, porque o monotrilho tem menor tempo de implantação, minimiza a necessidade de desapropriações e sua capacidade (transportar 48 mil passageiros por hora em cada sentido) é compatível com a demanda.

A extensão da Linha 2-Verde avançará ao longo das avenidas Luiz Inácio de Anhaia Mello, Sapopemba, Metalúrgicos e estrada do Iguatemi.

A velocidade do monotrilho, segundo o governo, é semelhante ao metrô convencional (máxima de 80 km/h e média operacional de 36 km/h). O sistema funciona por energia elétrica e, como o veículo roda sobre pneus, faz menos barulho em relação ao metrô.

Estado descarta Linha 17 de SP até a Copa

14/02/2012 - O Estado de S.Paulo

A ligação do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, com as linhas do Metrô até a Copa do Mundo foi definitivamente descartada ontem pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). O monotrilho que faria a conexão do aeroporto com a Linha 1-Azul do Metrô não ficará pronto até o início dos jogos, em 2014. O aeroporto só será conectado à rede da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

Apesar de ter recursos financeiros e já ter até assinado contratos para começar a obra, o monotrilho do aeroporto ao Morumbi (que será batizado de Linha 17-Ouro do Metrô) ainda não obteve a licença ambiental - documento que permite a instalação dos canteiros de obras. Esse atraso na emissão do papel se deve a uma discussão nos tribunais sobre qual entidade deve emitir a licença: Estado ou Prefeitura.

Por causa do atraso, que já dura quase um ano, a proposta original, de ligar o aeroporto ao Metrô para a Copa, teve de ser alterada pela ligação do aeroporto com a CPTM. A Linha 9-Esmeralda, onde haverá a conexão, já enfrenta superlotação desde a inauguração da Linha 4-Amarela, no ano passado. E a situação, segundo o governo do Estado, só deve melhorar quando outra linha, a 5-Lilás, estiver pronta, em 2016.

Linha 2-Verde. As informações foram repassadas durante evento do governo do Estado para marcar o começo da segunda etapa das obras de outro monotrilho, o da Linha 2-Verde, que vai ligar a Estação Vila Prudente do Metrô à Cidade Tiradentes, ambas na zona leste.

A previsão é de que a primeira fase das obras esteja concluída no ano que vem. O consórcio encarregado da obra estima que a fabricação dos primeiros trens para a linha comece até abril. Os trens, da empresa canadense Bombardier, serão montados em Hortolândia, no interior paulista.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Estado vistoria extensão da Linha 2-Verde do Metrô em monotrilho

13/02/2012 - Metrô SP

A inauguração do primeiro trecho do sistem, em construção entre Vila Prudente e Oratório, está prevista para 2013

O governador Geraldo Alckmin realizou nesta segunda-feira, 13, a inspeção das obras de construção da estação Oratório e do pátio Oratório, que fazem parte da extensão da Linha 2-Verde, em monotrilho. Na ocasião, o governador anunciou o início das obras do trecho de mais de 4,5 quilômetros que vai desde a estação Oratório até o cruzamento com a Avenida Sapopemba. No último dia 10 de janeiro, o Metrô recebeu a Licença Ambiental de Instalação para a construção de mais essa extensão.

"Nós vamos entregar o ano que vem Oratório: estação e pátio. Aliás duas estações: estação Vila Prudente e a estação Oratório. Depois, 2014, mais oito estações. Chegaremos a São Mateus. Então, já temos aí 10 estações. E ficam mais sete pra 2016", declarou Alckmin após a vistoria.

Estação Oratório

As obras de construção da estação Oratório tiveram início em abril de 2010. Atualmente, 139 operários executam as lajes da plataforma e mezanino. A fase mais adiantada da obra é a estrutura bruta em concreto, que está 75% construída. A próxima fase será o acabamento e a instalação de cobertura metálica.

A estimativa é de que mais de nove mil passageiros por dia utilizem a estação Oratório quando em funcionamento, em 2013. Serão cinco mil m² de área construída e dois acessos, cada um com bicicletário para 50 bicicletas. A estação Oratório será totalmente acessível, contará com elevadores e escadas rolantes que permitem o acesso do mezanino às plataformas.

A inauguração do primeiro trecho do monotrilho da Linha 2-Verde, em construção entre Vila Prudente e Oratório, está prevista para 2013. O segundo trecho, até São Mateus, deverá iniciar funcionamento em 2014 e a chegada à Cidade Tiradentes, em 2015. "Assim, uma viagem de Cidade Tiradentes até Vila Prudente, que hoje demora duas horas, ou mais de duas horas, vai poder ser feita em menos de 50 minutos", acrescentou o governador.

Pátio de Manutenção e Estacionamento Oratório

Nesta área, atualmente, estão sendo realizadas as obras de terraplanagem, a construção de galerias enterradas e as fundações para as vigas-guia do monotrilho. O novo pátio será o primeiro do Metrô específico para o sistema monotrilho, onde os veículos circularão em via elevada entre 12 e 15 metros de altura.

O Pátio Oratório, com 5.650 metros de vias e capacidade para estacionar 28 trens, terá uma alça de acesso ao leste logo após a estação Oratório. A área total do pátio é de quase 90 mil m² e abrigará 22 edificações, além de uma máquina de lavar trens.

Prolongamento da Linha 2-Verde

O primeiro trecho do prolongamento da Linha 2-Verde do Metrô, Vila Prudente-Oratório, com extensão de 2,9 km, encontra-se em implantação e é composto por duas estações: Vila Prudente e Oratório, além do Pátio Oratório. Posteriormente, seguirá de Oratório a São Mateus, com extensão de 10,1 km e oito estações: São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstoi, Vila União, Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus. O trecho final, São Mateus - Hospital Cidade Tiradentes, terá sete estações e 11,4 km de extensão. No total, serão 24,5 km, ligando Vila Prudente ao Hospital Cidade Tiradentes, com 17 estações.

A extensão total da Linha 2-Verde é um empreendimento orçado em R$ 4,9 bilhões (incluindo as obras civis, equipamento elétrico e trens). O mesmo local das duas estações Vila Prudente abrigará futuramente uma terceira linha do Metrô, a Linha 15-Branca, entre Vila Prudente e Tiquatira (após Penha), também na zona Leste.

Tecnologia do monotrilho

A opção do Metrô de São Paulo pelo monotrilho para fazer a ligação Vila Prudente-Cidade Tiradentes levou em consideração o tempo menor de implantação deste sistema em relação ao metrô convencional, além da previsão de atendimento pleno da demanda, com capacidade para transportar 48 mil passageiros/hora/sentido. A implantação do monotrilho, privilegiando o canteiro central de avenidas, a uma altura entre 12 e 15 metros, minimiza a necessidade de desapropriações. A extensão da Linha 2-Verde avançará ao longo das avenidas Luiz Inácio de Anhaia Mello, Sapopemba, Metalúrgicos e Estrada do Iguatemi.

Com velocidade semelhante ao metrô convencional (máxima de 80 km/h e média operacional de 36 km/h), o monotrilho também é movido a energia elétrica, não poluente, e com reduzido ruído operacional também por rodar sobre pneus. A tecnologia do monotrilho da extensão da Linha 2-Verde é fornecida pela fabricante canadense Bombardier, que usará sua fábrica no município paulista de Hortolândia para montar (com índice de nacionalização de equipamentos superior a 60%), os 54 trens do sistema, com sete carros cada.

Quando o monotrilho estiver em operação, os moradores da Zona Leste, em São Paulo, vão poder efetuar o percurso entre os bairros Cidade Tiradentes e a Vila Prudente em apenas 50 minutos, trajeto que atualmente leva mais de duas horas para ser percorrido. Assim, a população que trafega nesse percurso economizará diariamente quase três horas para o transporte.
 

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Moradores do Morumbi conseguem perícia no monotrilho

05/02/2012

Existem ainda pendências para o licenciamento.

Moradores do Morumbi travam na Justiça uma briga contra o projeto da Linha 17-Ouro do Metrô (Jabaquara-São Paulo/Morumbi). A pedido da Sociedade dos Amigos da Vila Inah (Saviah), na região do Morumbi, zona sul, o juiz da 3.ª Vara da Fazenda Pública, Luis Manuel Fonseca Pires, nomeou o perito Luiz Paulo Gião de Campos para avaliar o impacto do monotrilho, orçado em R$ 3,2 bilhões.

Para a entidade, a linha degradará o entorno, porque é elevada. A associação defende uma linha subterrânea. 'Por que não fazem metrô pensando 30 anos à frente, e não no momento?', diz Sílvio Teixeira Júnior, presidente da Saviah.

O pedido da perícia é um novo 'capítulo' da ação civil pública movida em 2010 pela associação, que chegou a obter uma liminar suspendendo a obra. Em junho passado, a decisão caiu.

Existem ainda pendências para o licenciamento. Segundo a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, foram requisitadas ao Metrô no dia 24 'informações complementares' do projeto, 'uma vez que as respostas encaminhadas' em novembro passado 'não atenderam completamente às solicitações'.

'Tanto a associação de moradores quanto o Ministério Público terão oportunidade de avaliar o trabalho pericial', destaca o advogado Leonardo Rangel.

Discorda. Em nota, a estatal informou que a linha atenderá à demanda diária prevista de 252,5 mil pessoas. A linha terá 17,9 quilômetros e 18 estações. Sobre a decisão judicial, o texto diz que o Metrô, 'sempre respeitando posições jurídicas' e 'firme na defesa da legalidade e adequação do modal escolhido, verificará se é caso ou não' de recorrer.

Na semana passada, o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse estar 'preocupadíssimo' com a demora para o licenciamento. 'O que me parece, olhando de fora, é que há lobbies. Os moradores mais organizados, de uma forma não explícita, estão, por meio de órgãos, tentando criar dificuldades.'

Fonte: Por Caio do Valle / Jornal da Tarde, estadao.com.br

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Metrô no Grande ABC começa a sair do papel

05/02/2012 - Diário do Grande ABC

A previsão é de que a primeira fase do projeto, até o Paço Municipal de São Bernardo, fique pronta em 2015.

O projeto da Linha 18-Bronze do Metrô, que ligará São Bernardo à Capital por meio de monotrilho, começará a ser definido ainda em fevereiro. Nesta semana, a Secretaria de Transportes Metropolitanos publicou no Diário Oficial do Estado chamamento público para que as empresas interessadas no modal se apresentem para desenvolver estudos técnicos sobre a futura linha. A construção e a operação do sistema serão feitas por meio de PPP (Parceria Público-Privada).

Este é o primeiro passo para a licitação que vai escolher a empresa responsável pelo serviço. De acordo com a publicação oficial, os interessados têm até dez dias para se manifestar e quatro meses para concluir o projeto. Nessa etapa, as companhias participantes devem apresentar projeto de engenharia, estimativa de gastos e receitas, aspectos ambientais, análise de riscos e cronogramas, entre outros requisitos.

Para o líder do PSDB na Assembleia Legislativa e integrante efetivo da comissão de Transportes, deputado Orlando Morando, a publicação no Diário Oficial representa a garantia de que o Metrô realmente virá para a região. "Agora, mais do que nunca, acabou o discurso e começou o prático."

O tucano acredita que as obras deverão ser iniciadas em janeiro de 2013. A previsão é de que a primeira fase do projeto, até o Paço Municipal de São Bernardo, fique pronta em 2015. A segunda, que amplia o trajeto até o bairro Alvarenga, no mesmo município, ficaria pronta no ano seguinte. O orçamento total previsto é de R$ 4,1 bilhões.

Para o secretário de Transportes e Vias Públicas de São Bernardo, Oscar Silveira Campos, o monotrilho irá auxilar na organização do transporte na cidade. O município será o que abrigará maior trecho do itinerário. "A necessidade de São Bernardo é ter transporte bem estruturado. Hoje está diagnosticado que 90% das linhas passam pela Avenida Faria Lima. Está clara a necessidade de um transporte estrutural."

Próximos passos

Orlando Morando explica que a companhia que apresentar o melhor projeto não necessariamente será a vencedora da licitação. "Se a empresa ‘X' apresentar o melhor projeto e a ‘Y' vencer a licitação, a ‘Y' terá que reembolsar a outra empresa para compensar o investimento aplicado nos estudos técnicos", explica. O modelo de chamamento público é comum em casos de parcerias com a iniciativa privada.

Demanda inicial é estimada em 295 mil passageiros por dia

O governo do Estado estima que a demanda inicial de passageiros por dia seja de 295 mil pessoas na Linha 18-Bronze do Metrô. Para atender a esse contingente, o trecho terá à disposição 20 veículos. Dessa forma, o intervalo entre trens será de 166 segundos.

A estimativa é de que até 2030 a demanda diária aumente para 472 mil passageiros. O número de composições deve dobrar, o que fará com que o intervalo médio caia para 113 segundos.

A linha terá ao todo 20 quilômetros, divididos entre 18 estações em São Bernardo, Santo André, São Caetano e São Paulo. A conexão com a rede tradicional do Metrô será na Estação Tamanduateí, na Capital. Toda o trajeto será elevado e terá como base os corredores já existentes na região. Ainda não foi fechado o número total de desapropriações ao longo do traçado.

Fonte: Por Fábio Munhoz, Do Diário do Grande ABC
 

Publicado: domingo, 5 de fevereiro de 2012
A previsão é de que a primeira fase do projeto, até o Paço Municipal de São Bernardo, fique pronta em 2015.


O projeto da Linha 18-Bronze do Metrô, que ligará São Bernardo à Capital por meio de monotrilho, começará a ser definido ainda em fevereiro. Nesta semana, a Secretaria de Transportes Metropolitanos publicou no Diário Oficial do Estado chamamento público para que as empresas interessadas no modal se apresentem para desenvolver estudos técnicos sobre a futura linha. A construção e a operação do sistema serão feitas por meio de PPP (Parceria Público-Privada).

Este é o primeiro passo para a licitação que vai escolher a empresa responsável pelo serviço. De acordo com a publicação oficial, os interessados têm até dez dias para se manifestar e quatro meses para concluir o projeto. Nessa etapa, as companhias participantes devem apresentar projeto de engenharia, estimativa de gastos e receitas, aspectos ambientais, análise de riscos e cronogramas, entre outros requisitos.

Para o líder do PSDB na Assembleia Legislativa e integrante efetivo da comissão de Transportes, deputado Orlando Morando, a publicação no Diário Oficial representa a garantia de que o Metrô realmente virá para a região. "Agora, mais do que nunca, acabou o discurso e começou o prático."

O tucano acredita que as obras deverão ser iniciadas em janeiro de 2013. A previsão é de que a primeira fase do projeto, até o Paço Municipal de São Bernardo, fique pronta em 2015. A segunda, que amplia o trajeto até o bairro Alvarenga, no mesmo município, ficaria pronta no ano seguinte. O orçamento total previsto é de R$ 4,1 bilhões.

Para o secretário de Transportes e Vias Públicas de São Bernardo, Oscar Silveira Campos, o monotrilho irá auxilar na organização do transporte na cidade. O município será o que abrigará maior trecho do itinerário. "A necessidade de São Bernardo é ter transporte bem estruturado. Hoje está diagnosticado que 90% das linhas passam pela Avenida Faria Lima. Está clara a necessidade de um transporte estrutural."

Próximos passos

Orlando Morando explica que a companhia que apresentar o melhor projeto não necessariamente será a vencedora da licitação. "Se a empresa ‘X' apresentar o melhor projeto e a ‘Y' vencer a licitação, a ‘Y' terá que reembolsar a outra empresa para compensar o investimento aplicado nos estudos técnicos", explica. O modelo de chamamento público é comum em casos de parcerias com a iniciativa privada.

Demanda inicial é estimada em 295 mil passageiros por dia

O governo do Estado estima que a demanda inicial de passageiros por dia seja de 295 mil pessoas na Linha 18-Bronze do Metrô. Para atender a esse contingente, o trecho terá à disposição 20 veículos. Dessa forma, o intervalo entre trens será de 166 segundos.

A estimativa é de que até 2030 a demanda diária aumente para 472 mil passageiros. O número de composições deve dobrar, o que fará com que o intervalo médio caia para 113 segundos.

A linha terá ao todo 20 quilômetros, divididos entre 18 estações em São Bernardo, Santo André, São Caetano e São Paulo. A conexão com a rede tradicional do Metrô será na Estação Tamanduateí, na Capital. Toda o trajeto será elevado e terá como base os corredores já existentes na região. Ainda não foi fechado o número total de desapropriações ao longo do traçado.

Fonte: Por Fábio Munhoz, Do Diário do Grande ABC
 

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Governo de SP quer terceirizar monotrilho do ABC

03/02/2012 - O Estado de São Paulo

O governo do Estado abriu ontem processo para terceirizar o desenvolvimento da Linha 18-Bronze, o monotrilho do metrô que vai ligar a capital ao ABC. A iniciativa privada tem dez dias de prazo para responder ao 'chamamento público' e seis meses para apresentar suas propostas. A previsão é de que a primeira etapa da nova linha esteja em operação até 2015.

Esse ramal tem linhas de crédito aprovadas pelo governo federal, via Caixa Econômica Federal. Já em 2015, o novo modal deverá atender uma média de 295,5 mil passageiros por dia. Mas a previsão é de que, em até 15 anos, esse número suba para 472 mil usuários diários. O orçamento estimado para a linha é de R$ 4,1 bilhões. Trata-se da primeira linha do metrô a sair da cidade de São Paulo.

A proposta é que a obra seja dividida em duas fases. Na primeira etapa, os trens vão sair da Estação Tamanduateí - ponto de interligação entre a Linha 2-Verde do Metrô com a Linha 10-Turquesa da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos - e vão seguir por São Caetano do Sul, pela Avenida Guido Aliberti, antes de circular na divisa entre Santo André e São Bernardo do Campo, na Avenida Lauro Gomes. De lá, o monotrilho continuará até o Paço Municipal de São Bernardo do Campo, pela Avenida Pereira Barreto.

Essa primeira etapa tem 14 quilômetros de extensão, com 12 paradas que serão servidas por 20 trens. A projeção é de o intervalo entre os trens ser de menos de três minutos (168 segundos). Em 2016, quando a segunda etapa estiver concluída (até o bairro Alvarenga), o intervalo deve cair para 113 segundos e a frota, subir para 40 trens.

Ônibus. Pelo texto, publicado no Diário Oficial do Estado, o projeto também deve conter um plano para reorganização do transporte coletivo do ABC. A área é a única da região metropolitana sem um contrato de concessão para as empresas de ônibus intermunicipais - o que existe são empresas que operam em regime de 'permissão precária'. O projeto do monotrilho poderá unir a operação do novo trem e dos ônibus intermunicipais em um único esquema de concessão. A região do ABC é a única área da Grande São Paulo em que a maioria dos habitantes usa carro no lugar de transporte público nas viagens diárias para trabalho e estudo.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Linha 17-Ouro está um ano atrasada, afirma secretário

01/02/2012 - Revista Ferroviária

A Linha 17-Ouro do Metrô de São Paulo, que irá ligar o aeroporto de Congonhas à região do Morumbi, na zona sul da cidade, está um ano atrasada. A afirmação foi feita pelo secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, que criticou mais uma vez a questão do licenciamento ambiental como principal entrave à execução de obras metroferroviárias na capital paulista.

Segundo Fernandes, uma das exigências para a instalação da Linha 17 é o detalhamento de todas as futuras estações – condicionante que não estava prevista na linha no monotrilho da Linha 2-Verde, que foi liberada após um ano e quatro meses de espera. “Isso vai atrasar os projetos básicos, executivos e contratações, e muito nos preocupa”, afirmou.

Itens como a criação de ciclovias ao logo da linha, bicicletários nas estações e sinalização das vias, segundo o secretário, não deveriam estar inclusos nas exigências. “Eu sei que são importantes, mas não entendo por que nós é que temos que construir. Muitas vezes não é a questão ambiental em si, mas os fatores agregados a ela que tomam tempo”, declarou.

O secretário também afirmou que os grupos que fazem oposição ao monotrilho – como a Associação Sociedade dos Amigos de Vila Inah (Saviah), que conseguiu uma liminar contra a obra – acabam usando os condicionantes ambientais para entrar com impedimentos contra a obra. “Virou uma luta política”.