quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Monotrilho do ABC pode ter obras iniciadas no segundo semestre de 2013

15/08/2012 - Via Trólebus

O Governo de SP, através da secretaria de transportes metropolitanos, divulgou recentemente um infográfico onde é descritos as próximas 3 linhas de Monotrilho que estão ou estarão sendo implantadas na Região Metropolitana de São Paulo. De acordo com o Governo, o monotrilho já foi implantado, com sucesso, em diversos países, como China, Estados Unidos, Japão e Austrália. De acordo com a secretaria, atualmente está sendo construída uma extensão em monotrilho do metrô de Washington, nos Estados Unidos, com 37 km de linha construída e que tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento urbano da região, além de ligar o metrô a um dos aeroportos que servem a cidade.
No site do governo a Linha 18 – bronze, o famoso Metrô leve do ABC aparece com previsão de obras para o segundo semestre de 2013.
Apesar do Monotrilho ser umas das apostas do Governo paulista em tirar o atraso de anos sem investimentos na malha metroferroviária, o modal recebe duras criticas por parte de alguns estudiosos do setor. Talvez a mais questionada é sobre a capacidade: A extensão da linha 2 – verde, por exemplo que está sendo erguida com previsão de entrega do primeiro trecho já no ano que vem, quando completa da Vila Prudente até a Cidade Tiradentes terá capacidade de carregar 500 mil passageiros por dia nos seus mais de 20 km. A linha 3 – vermelha carrega hoje mais que o dobro.
A segurança também é apontada como um possível problema. Caso houver uma emergência, a evacuação é difícil, especialmente se o trem estiver cheio; os usuários precisam andar em uma faixa de segurança estreita, protegidos apenas por uma grade.
Sem falar na poluição visual: A reclamação mais comum de associações de moradores é que as vigas atrapalham a paisagem do bairro, como se fosse um viaduto.
O Governo rebate as críticas dizendo que o custo é menor se comparado ao metrô tradicional, o sistema vai ampliar a malha do transporte metropolitano, causando um número menor de desapropriações nas áreas escolhidas e quase nenhuma alteração nas paisagens originais.

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